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Após demitir 4.600 funcionários, Cirque du Soleil abre pedido de recuperação judicial para evitar falência

Dívida do grupo de entretenimento, que foi prejudicado pela paralisação acarretada pela pandemia, gira em torno de US$ 1,6 bilhão.

O Cirque du Solei entrou com um pedido de recuperação judicial ontem para tentar evitar o processo de falência. O grupo canadense aderiu a um programa de proteção contra os credores após a pandemia de Covid-19 forçar a companhia a paralisar seus espetáculos ao redor do mundo, abrindo uma disputa pelo controle de uma das empresas de entretenimento ao vivo mais conhecidas do planeta. A informação de que o Cirque podia abrir declaração de falência começou a circular em março.

O conglomerado pede uma injeção de US$ 300 milhões para retomar seus negócios. Com sede em Montreal, o Cirque du Soleil, cuja dívida gira em torno de US$ 1,6 bilhão, abriu pedido de proteção por meio do Ato de Acordo de Companhias com Credores no Canadá. As partes estão programadas para serem ouvidas nesta terça na Suprema Corte de Quebec.

Empresas do ramo de entretenimento que dependem de grandes públicos estiveram entre as primeiras vítimas econômicas do novo coronavírus. O Cirque du Soleil demitiu 4.679 funcionários — cerca de 95% de sua força de trabalho — no dia 19 de março, após fechar 44 produções. O grupo tem apenas um espetáculo em cartaz atualmente, na China.

Fundado há 36 anos, o conglomerado espera reemergir do processo de estruturação como uma entidade muito mais enxuta, com cerca de mil funcionários. De acordo com o CEO Daniel Lamarre, 700 desses empregados ficariam baseados em Las Vegas, onde a companhia ganhou 40% de sua bilheteria de US$ 1 bilhão no último ano. Eles esperam estrear um novo show na cidade em novembro. Segundo Lamarre, as turnês voltarão em 2021, caso a situação da pandemia permita.

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